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Parque Nacional de Itatiaia – RJ

História do Parque

Paraíso de montanhistas, excursionistas e amantes da natureza em geral, o Parque Nacional de Itatiaia foi a primeira área do país a ser transformada em Unidade de Conservação, com o intuito de preservar, para fins científicos, educacionais, paisagísticos e recreativos, o seu patrimônio natural e cultural.

As terras, que inicialmente constituíam o Parque, pertenciam ao Sr. Irineu Evangelista de Souza, Visconde de Mauá, e foram adquiridas, em 1908, pela Fazenda Federal para a criação de dois núcleos coloniais. No entanto, a falta de êxito deste projeto fez com que toda área fosse transferida para a responsabilidade do Ministério da Agricultura que, em 1929, se encarregou da criação de uma Estação Biológica subordinada ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Em 1913, a partir de um conselho do botânico Alberto Lofgren, surgiu a idéia de transformar essas terras em Parque Nacional. No mesmo ano, José Hubmayer declarou na Conferência da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro seu apoio à causa, definindo o lugar como “sem igual no mundo”.

A região ainda levou algum tempo para ser transformada em Parque Nacional. Somente em 14 de junho de 1937, um Decreto Federal assinado pelo Presidente Getúlio Vargas definiu para ele uma área de cerca de 12.000 ha, na região onde se situava a então “Estação Biológica de Itatiaia”.

Em 1982 (pelo decreto-lei nº 87.586, de 20 de setembro), a área foi ampliada para a sua dimensão atual, estimada em 30.000 ha, com altitudes variando entre 700 e 2787m (ponto culminante: o Pico de Itatiaiaçu, no maciço das Agulhas Negras), o que caracteriza um relevo bastante acidentado.

Cerca de 80 mil pessoas visitam o Parque anualmente.

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Ecossistema

O Parque Nacional de Itatiaia possui um patrimônio paisagístico de rara beleza cênica.

Ocupando o maciço do Itatiaia, o Parque apresenta diferenças de altitude que vão de 700m até 2.787m acima do nível do mar. O ponto culminante é o pico do Itatiaiaçu, nas Agulhas Negras.

As montanhas elevam-se de forma abrupta até atingir uma região de planalto na altitude de 2.450m, de onde nascem rios que vão formar a bacia do rio Paraíba do Sul, no lado do estado do Rio de Janeiro, e as microbacias do lado do estado de Minas Gerais, que contribuem para a grande bacia do rio Paraná.

Foi no século passado que estudiosos, cientistas naturalistas, geógrafos, geólogos e botânicos começaram a estudar o maciço de Itatiaia. Entre outros, cumpre mencionar Franklin Massena, Barão Homem de Mello, Alberto Lamego, Campos Porto, A.J. Sampaio, A. J. Brade. Merecem ainda destaque especial o entomologista José Francisco Zikan e, atuante ainda hoje, o Prof. Élio Gouvêa. Houve também pesquisadores estrangeiros que deram preciosas contribuições para o conhecimento científico do PNI.

Na porção sul do Parque, predomina um ecossistema exuberante, com uma biodiversidade riquíssima. Destacam-se paisagens como o mirante Último Adeus, de onde podem ser vistos os vales, as encostas, a piscina natural da Maromba, as cachoeiras Véu da Noiva, Itaporani, Poranga e o Lago Azul.

Na região do planalto, onde se situam o Brejo da Lapa e as formações rochosas da serra das Prateleiras, o pico do Altar, a Pedra Furada e o pico do Itatiaiaçu, entre outras, predominam os Campos de Altitude, alterando gradativamente a vegetação da floresta. Outros pontos de destaque são os Três Picos e o paredão da Água Branca.

A fauna e a flora são particularmente interessantes, com espécies endêmicas (só existem na região), como a bromélia Fernseca itatiaiae, encontrável nos Campos de Altitude. Outras espécies, infelizmente, estão ameaçadas de extinção. É o caso, entre outros, do gavião-real (Harpia harpyja) e, na flora, da Itatiaia cleistopetala, por exemplo.

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Geomorfologia – Relevo

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As unidades dos grandes domínios morfoestruturais são representadas pela Serra do Mar, pelo Vale do Paraíba, pela Serra da Mantiqueira e pelo planalto do Sul de Minas. O Parque está localizado na província biogeográfica da Serra do Mar.

A Serra da Mantiqueira eleva-se abruptamente na região do Itatiaia. É recortada por vales profundos e perfis escalonados.

O maciço de Itatiaia é formado por rochas intrusivas. Caracteriza-se também pela ocorrência de um tipo de rocha eruptiva, incomum em território nacional, denominada nefelino-sienito. As Agulhas Negras são formadas por rochas alcalinas, do tipo eruptivo – mas não vulcânico. O pico Itatiaiaçu (2.787m) é o terceiro mais alto do Brasil.

Destacam-se ainda as Prateleiras (2.540m), a elevação da serra Negra (2.560m), a pedra do Couto (2.682m), o pico da Maromba (2.607m) e a Cabeça do Leão (2.408m).

No oeste, aparece ainda a Pedra Furada (acima de 2.500m) e, no leste, os Dois Irmãos (cerca de 2.400m) e os Três Picos (pouco além de 1.700m).

Outras formações interessantes são a Pedra da Tartaruga e a Pedra da Maçã.

As montanhas e os penhascos da região do Itatiaia são um deslumbramento: suas formas diversificadas – ora arredondadas, ora escarpadas ou pontiagudas – dão tal sensação de imponência e de grandiosidade que, uma vez lá em cima, o visitante pensa ter alcançado a morada dos deuses.

Hidrografia

O rios que nascem no PNI descem em direção a duas bacias hidrográficas distintas: a do rio Paraíba do Sul e a do rio Paraná. Importantes redes de drenagem são o rio Preto (afluente do Paraíba do Sul) e os rios Aiuruoca e Grande (formadores da bacia do Paraná).

O Campo Belo – que tem o Ribeirão das Flores como principal formador – e o rio Salto também são dignos de destaque. A drenagem do rio Salto abrange desde as Prateleiras e Pedra do Couto até a garganta do Registro e parte do maciço de Passa Quatro. Esse curso d’água demarca a divisa entre o Rio de Janeiro e São Paulo, desembocando no Paraíba do Sul.

Na região noroeste, o rio Capivari drena grande parte do esporão da Capelinha, dirige-se para o rio Verde, formador do rio Grande.

No sul, há os ribeirões do Palmital, Itatiaia, Carrapato, Água Branca, Barreto e Portinho, assim como os rios Alambari, Pirapetinga, Marimbondo e Pavão.

Esses rios são encachoeirados e encantam os freqüentadores do Parque. O ribeirão das Flores, por exemplo, a 1.100m, forma a cascatinha do Maromba e o famoso Véu da Noiva. O Campo Belo, por sua vez, forma as cachoeiras Itaporani, Piturendaba, Poranga e Tupi.

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Clima e Nevascas

Na região do planalto o inverno é rigoroso e a temperatura pode descer até 15ºC, congelando riachos e pequenos lagos, ocasionando nevascas como as registradas em 1976, 1985 e 1988. Nesses anos, houve uma corrida de pessoas a Itatiaia, que não queriam perder um fenômeno tão raro na região sudeste.

A nevasca mais expressiva foi a que ocorreu em 1985, tendo recebido grande destaque na chamada grande imprensa (falada e escrita). Representou um fato inesquecível e até hoje esse assunto é mencionado pelas pessoas como um marco na história do PNI. São comuns também as geadas, que ocorrem geralmente de maio a outubro.

O mês de janeiro é considerado o período mais quente, com uma temperatura média de 13,6ºC e o de julho, o mais frio, com média de 8,2ºC. Nas regiões altas, registra-se com freqüência temperatura abaixo de zero. A época mais chuvosa ocorre no mês de janeiro (média de 27 dias) e há chuvas intensas de outubro a abril. No final deste mês, escasseiam as precipitações pluviais até o início de outubro. O mês de agosto é, normalmente, o mês mais seco. Durante o ano há 148 dias encobertos. Os ventos dominantes são NW.

Flora

O Parque Nacional é composto por vários andares de vegetação remanescente de ecossistemas primitivos e apresenta diversos graus de interferência humana.

Sua flora é característica e peculiar, particularmente no planalto do Itatiaia, possuindo número expressivo de espécies endêmicas (só ocorrem no Parque). Existem 163 casos, entre os quais 94 vivem na parte mais elevada do maciço.

A vegetação sofreu muito com a ação do homem, sobretudo nas duas primeiras décadas do século XX, devido à devastação, para fins agrícolas, e à extração da madeira.

Houve vários casos de incêndio. Um deles, ocorrido em 1988, representou uma verdadeira catástrofe ecológica. Segundo dados publicados pela imprensa da época, cerca de 50 km² do Parque já sofreu destruição, causada pelo fogo, o que prejudicou muito a vegetação e a fauna locais.

Boa parte dessa região é hoje coberta por uma floresta secundária. Os locais de vegetação primitiva são limitados e, em geral, situados em grotas fundas, sombrias e de difícil acesso.

Os estudiosos distinguem três grandes formações vegetativas no PNI:

  • Formação da Região Sul;
  • Região dos Campos de Altitude
  • Formação da Região Norte.

Formação da Região Sul – altitudes de 600 a 1 800 m, com encostas e escarpas abruptas (são dessa formação a Floresta Pluvial Baixo-Montana e a Pluvial Montana).

São comuns a quaresmeira (Tibouchina estrellensis); o fedegoso (Cassia multijuga); o jacaré (Piptadenia); a embaúba (Cecropia sp.).

As árvores mais altas não ultrapassam 15 m e seus troncos são finos. Existem, contudo, trechos primitivos, onde as espécies arbóreas atingem até 30 m de altura, destacando-se o jequitibá (Cariniana sp.); o cedro (Cedrella sp.); a peroba (Aspidosperma sp.) e o jacarandá-caviúna (Dalbergia nigra).

A Floresta Pluvial Baixo-Montana (faixa de 800 a 1000 m de altitude) apresenta também vegetação secundária. Predominam capoeiras, com freqüência também de quaresmeiras. Há ainda a embaúba (Cecropia spp.), a canafistula (Cassia multijuga), Clethea brasiliensis, entre outras espécies. Nota-se rica vegetação arbustiva e herbácea.

Nos trechos em que as matas secundárias se encontram em estado de regeneração avançado, predominam as Vochisiaceae Meriana claussenii (murici) e Tibouchina arborea, associadas a várias outras espécies de árvores, com grande freqüência da palmeira-juçara (Euterpe edulis).

É riquíssima a flora que adorna os rochedos, os troncos e os galhos da vegetação. Lianas e trepadeiras procuram a luz nas copas das árvores. As ervas ao longo dos córregos enfeitam ainda mais a natureza.

Entre 1000 e 1800 m, ocorre uma modificação na composição florística da vegetação. Já estamos na Floresta Pluvial Montana, com certo caráter de primitividade, embora seja ainda uma floresta em reconstituição.

As árvores atingem 20 e 30 m, algumas chegam a 40 m. Entre as principais, destacam-se: Jacaranda caroba (caroba); Croton urucurana (sangue-de-drago); Cedrela angustifolia (cedro); Ocotea sp. (canela); Melanoxylon braunia (braúna); Virola bicuhyba (bicuíba).

No sub-bosque são comuns bambus, samambaiuçus, lianas, begônias, samambaias e aracéias.

No estrato herbáceo, aparecem Pilea, Dorstenia, gramíneas, marantáceas, musáceas e canáceas, entre outras.

Na região, Selaginella, orquídeas e burmaniáceas são um toque plástico na aquarela da natureza. Os visitantes enchem os olhos de cor e beleza.

À medida que a altitude aumenta, as espécies vão sendo substituídas. As quaresmeiras (Tibouchina estrellensis) dão lugar a Tibouchina fissinervia; a palmeira-juçara (Euterpe edulis) cede a vez à pequena palmeira (Geonoma schottiana).

Os samambaiauçus têm seu nicho ocupado, acima dos 1000 m, por Alsophila elegans, Dicksonia sellowiana e Hemitelia capensis.

Acima dos 1 500 – 1 700 m, as espécies se revestem de características mais diversas ainda. A floresta passa a ser povoada por vegetação de menor porte e mais aberta, com árvores e arbustos baixos, predominando o sangue-de-drago (Croton urucurana).

A partir dos 2 000 m, dominam os arbustos (Myrtaceae, Melastomataceae, Myrsinaceae, etc.). Bengalas (Chusquea pinifolia) e trepadeiras, como Mikania, Fuchsia, Senecio, Valeriana, Griselina, entre outras, povoam as altitudes.

A Região dos Campos de Altitude surge quando as condições ambientais não permitem a evolução das formas arbóreas e cedem lugar aos arbustos e, finalmente, às plantas herbáceas e briófitas (como o musgo, por exemplo). Desenvolvem-se nas zonas mais acidentadas do planalto (a partir de 1 600 m). A vegetação é campestre.

A paisagem florística é exuberante, predominando as gramíneas, mas há também orquídeas, bromélias e cactáceas. Esta flora é extremamente especializada.

É interessante observar como a vegetação sofreu adaptações para suportar os períodos mais frios do inverno, como densa pilosidade e folhas coriáceas (isto é, semelhantes ao couro), estando algumas espécies já possivelmente preparadas para se protegerem dos incêndios comuns no planalto.

Entre as espécies mais importantes estão a cabeça-de-negro (Cortaderia modesta) e o bambuzinho ou bengala (Chusquea pinifolia).

No altiplano, desenvolvem-se pequenos grupos de matas, com árvores de pequeno porte (Rapanea, Symplocos, Drimys, Roupala, entre outras).

Na Formação da Região Norte – nas encostas e nos vales dos rios Capivari, Aiuruoca, Grande e Preto -, em altitudes variando de 1 500 a 2 000 m, também se tem uma Floresta Pluvial Montana.

Esta região se distingue da que aparece na parte Sul pela presença do pinheiro-do-paraná (Araucaria augustifolia) e pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii) que, associados às demais espécies, dão origem a matas mistas.

São freqüentes ainda epífitas, sobretudo líquens, samambaias, musgos, cactos e gravatás. O estrato arbustivo compõe-se de samambaias arborescentes e de ervas, arbustos, flores hermafroditas, plantas lenhosas e de folhas opostas (melastomatáceas, mitáceas e rubiáceas).

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Fauna

A fauna do Parque Nacional de Itatiaia apresenta aspecto endêmico peculiar, como ocorre também com os vegetais.

O grupo mais representativo são os insetos. Estima-se que haja 50 000 espécies na área de Itatiaia (cerca de 90 delas são exclusivas da região alta do Parque). O entomologista José Francisco Zikan organizou uma rica coleção dos insetos do Parque.

Parte do acervo recolhido pelos especialistas se encontra exposta no museu do PNI. A outra parte acha-se no Instituto Oswaldo Cruz (RJ), a serviço da ciência.

Entre os aracnídeos, são encontrados gêneros como a aranha-do-jardineiro (Lycosa); a aranha-armadeira (Phoneutria) e a caranguejeira (Ramphobetaus).

A ictiofauna é rara, a partir dos 750 m de altitude, devido às condições ambientais desfavoráveis – apesar da riqueza hidrográfica, os rios são pobres em plâncton. O cascudinho e o pequeno bagre são os peixes mais comuns.

A fauna dos anfíbios, em compensação, é rica e interessante. São conhecidas no Parque 64 espécies de sapos, rãs e pererecas (anuros), 24 delas distribuídas nos vales, charcos e na vegetação do planalto. Entre os vários tipos, destacam-se: o grande sapo-itanha, o sapo-cururu e dois sapinhos do planalto: o Melanophryniscus moreirae – de barriga vermelha – e o Elosia pulchra , endêmico da região.

Há cerca de 25 espécies de répteis em todo Itatiaia, cinco delas conhecidas no planalto. Além de ofídios peçonhentos, são dignos de menção a jibóia (Boa constrictor), o teiú (Tupinambis teguixim), pequenos lagartos e a tartaruga-d’água (Chelodina longaicollis).

As aves representam um grupo faunístico bastante significativo. Aproximadamente 42 tipos vivem na região mais elevada.

A avifauna típica é composta pelo inhambu-açu (Crypturellus obsoletus), jacu (Penelope obscura), cuiu-cuiu (Pionopsita pileata) e pela pomba-amargosa (Columba plumbea) . Há numerosos tucanos, gaviões e maritacas.

O gavião-real (Harpia harpyja), por exemplo, outrora habitante do vale do Paraíba do Sul, hoje só é encontrado na forma de pequenos exemplares, sitiados nas elevações rochosas do planalto.

Os mamíferos totalizam 67 espécies e contribuem com 16 tipos residentes no planalto de Itatiaia. Há primatas, edentados, roedores, carnívoros, lagomorfos, quirópteros, artiodátilos, marsupiais. Merecem destaque a preguiça (Bradypus tridactylus) e a lontra (Lutra sp.).

Já se extinguiram ou estão ameaçados de extinção, entre outros, o sagüi (Callithrys aurita), a suçuarana (Felis concolor), o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e a harpia (Harpia harpyja).

Élio Gouvêa, um estudioso da região, afirma que, durante a implantação dos Núcleos Coloniais de Itatiaia e de Mauá e, posteriormente, a criação da Estação Biológica de Itatiaia (1908-1928), noticiava-se a presença da onça-pintada (Panthera onca), da anta (Tapirus terrestris), do macuco (Tinamus solitarius), da jacutinga (Pipile jacutinga), doinhambu-xororó (Crypturellus parvirostris), do bugio (Alouatta guariba clamitans) e de dois tipos de sagüis (Callithryx aurita coelestis; Callithryx penicillata jordani). Esses animais se extinguiram, tendo alguns deles desaparecido mesmo antes da criação do Parque Nacional.

Por outro lado, apesar das agressões sofridas pelo ambiente, há espécies que se refugiaram no interior do Parque, principalmente nos Campos de Altitude: entre eles, o tatu-canastra (Priodontes giganteus) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla).

Hoje, tem-se notícia, inclusive, do reaparecimento de uma das espécies de sagüi, mas esta não foi ainda identificada.

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Localização

O Parque Nacional do Itatiaia está localizado na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, próximo ao estado de São Paulo, na Serra da Mantiqueira.

Na região Sul Fluminense, também conhecida como Região das Agulhas Negras, o Parque Nacional do Itatiaia (PNI) abrange municípios de Itatiaia e Resende. Já no sul de Minas Gerais, abrange parte dos municípios de Itamonte e Bocaina de Minas.

Situa-se geograficamente entre os paralelos 22º19′ e 22º45′ latitude sul e os medianos 44º15′ e 44º50′ de longitude W. Veja também o mapa de acesso ao Parque no Google.

Horário e Preços

O valor de ingresso individual é R$ 25,00. O visitante brasileiro tem desconto de 50%, ou seja, paga R$ 12,50.

Há desconto para os moradores do entorno do Parque, abrangendo os municípios de Itatiaia e Resende do estado do Rio de Janeiro e os Municípios de Bocaina de Minas e Itamonte do estado de Minas Gerias. O desconto é de 90%.

Caso o visitante pretenda permanecer no Parque Nacional do Itatiaia por mais de um dia, terá direito a um desconto 50% (final de semana e feriado) a 90% (dia de semana) sobre os valores do ingresso integral individual.

Por exemplo (para o visitante brasileiro):

  • Final de semana – (sábado e domingo) = R$ 12,50 + R$ 6,25 = R$ 18,75 de valor individual
  • Final de semana + 1 dia de semana – ( sábado, domingo, segunda) = R$ 12,50 + R$ 6,25 + R$ 1,25 = R$ 20 de valor individual
  • Final de semana e feriado – (sábado, domingo, segunda-feriado) = R$ 12,50 + R$ 6,25 + R$ 6,25 = R$ 25,00 de valor individual
  • Dias de semana (dois dias consecutivos) – R$ 12,50 + R$ 1,25 = R$ 13,75

Importante:

  • Menores até 12 anos de idade e maiores a partir de 60 anos são isentos de taxas.
  • O Parque não aceita cheques nem cartões.
  • Os valores de taxas de estacionamento não serão cobrados temporariamente.
  • Conforme a Portaria ICMBio nº 211 de 10/07/2013, os ingressos foram reajustados no dia 20/09/13.

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Escrito por Mauricio Oliveira

Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

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