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A cidade azul de Jodhpur e Pushkar, lugar de peregrinos e santos

Começamos mais um capítulo da nossa jornada. Primeiramente, a cidade de Jodhpur, conhecida como a “cidade azul”, ainda no estado do Rajastão. Tal denominação remonta às inacabáveis casinhas azuis da cidade que fazem parte de um cenário “breathtaking”.

Essas casas ao redor do forte pertenciam ao “Brahmins” (em inglês) que significa casta de “padres”, mas depois foram ocupadas por outras castas também. Diz-se que as casas foram pintadas de azul para refletir o calor e espantar os mosquitos.

Tal paisagem pode ser vista e apreciada do alto do forte Meherangarh que é o principal cartão postal da cidade e obviamente, o mais visitado atrativo turístico. O mesmo é imenso e abriga um palácio dos tempos dos Rajputs.

Ao comprar a entrada, você ganha um aparelho de áudio para fazer um tour completo pelo forte com diversas explicações interessantes (histórias, informações e anedotas). Não há áudio em português, mas você pode encarar em inglês ou em espanhol (ou em outros idiomas disponíveis!).

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Dentro do forte há várias atrações que você pode visitar como museus, exposições, templos, entre outros. É imperdível, realmente vale a pena.

A cidade azul foi vital na rota do comércio indiano e obteve divisas significativas provenientes do ópio e da pedra sabão. Atualmente, a mesma é um pouca suja e tem bastante trânsito. O centro da cidade é movimentado como qualquer cidade indiana e merece ser descoberto a pé, pois só assim você terá uma idéia das peculiaridades que pode encontrar por lá.

A cidade conta com sol o ano todo, e por este motivo, alguns a denominam também, de “Sun City”. Jodhpur é muito freqüentada por turistas e tem diversas opções de entretenimento e alimentação. Como eu sou uma amante da gastronomia, não posso deixar de mencionar o restaurante “em um jardim” – On the Rocks – que fica perto do hotel Ajit Bhawan. Se você estiver por lá, “grab a bite” porque a comida é deliciosa e o ambiente é repleto de árvores e mesas a luz de velas (à noite), lembra o Tavern on the Green, no Central Park, em Nova Iorque. O lugar é bem famoso, tem uma padaria com doces que pedem para ser degustados e é considerado o mais “funkiest” da cidade. Não perca!

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Pushkar – A cidade sagrada

Centro de peregrinação de hinduístas, Pushkar é uma pequena, mágica e árida cidade no estado do Rajastão. A mesma conta com 400 templos em volta de um lago sagrado que segundo a mitologia hinduísta, foi criado pelo Deus Brahma (um dos deuses da “trindade” hinduísta – Brahma, o criador; Vishnu, o preservador; e Shiva, o destruidor), quando o mesmo derrubou uma flor de lótus no local.

Quando você entra em Pushkar, o “assédio religioso” é grande. Vários “Brahmins” (“padres” hinduístas) lhe abordam para abençoar e fazer oferendas em seu nome no lago sagrado ou em algum dos 52 ghats (são as pequenas entradas com escadas que dão no lago onde as pessoas fazem as abluções e lavam suas roupas e elas mesmas) que o rodeiam. Obviamente, eles pedem uma “recompensa”, rúpias indianas para ajudar o santo. Há vários “Brahmins” que são verdadeiros, mas há muitos impostores atrás do dinheiro de turistas. Tome cuidado se for para lá!

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O equilíbrio que faz Pushkar ser uma cidade tão mágica se dá devido a algumas restrições que você pode respeitar quando for para lá. Não é permitido: bebidas alcoólicas, carne ou ovos, e nem demonstrações de afeto em público (beijos, carinhos e abraços entre casais). Observação: na Índia você não vê casais se beijando ou se abraçando nas ruas. Eles são reservados e consideram falta de educação fazer tais gestos em público.

A cidade é muito famosa devido ao Festival de Camelos que ocorre no mês de Kartika, o oitavo mês lunar segundo o calendário hinduísta. Este é uma manifestação sagrada, pois incita peregrinações de ferrenhos hinduístas a chegar à cidade em tempo para a lua cheia do mês de Kartika.

Todo ano, o Festival recebe aproximadamente 200.000 pessoas (parece impossível para uma cidade que tem apenas 14,789 habitantes e é tão pequena, mas tudo bem!) trazendo 50.000 camelos e gado para negociar. A cidade se transforma em uma mistura de cores, sons e movimentos coloridos, munida principalmente, de músicos, místicos, turistas, comerciantes, animais e devotos.

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Você pode caminhar pela pequena cidade para conhecê-la melhor. E para passar o tempo, você pode fazer um curso de música, ter uma aula de yoga ou relaxar em uma sessão de reiki. Boa viagem e até a próxima!

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Autor: Antonella Satyro
E-mail: [email protected]

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Escrito por Mauricio Oliveira

Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

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