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Trilhas Radicais de Bike no Rio de Janeiro

Floresta da Tijuca: A entrada para a Floresta da Tijuca fica no Alto da Boavista entre a Usina e a Barra da Tijuca, basta ir de carro e quando chegar à uma pracinha virar e encontrar o portão do parque. Lá existem diversas trilhas e para todos os gostos, indo do downhill à trechos planos e subidas bem íngremes. Deve-se tomar cuidado com as jararacas que podem vir a aparecer durante o percurso. Abaixo a descrição das trilhas mais conhecidas:

Disney:

      Este nome é devido ao sobe desce desta trilha, parecendo uma montanha-russa. Para chegar lá vá até o Caminho da Onça, trilha que começa na bifurcação das estradas Escragnole e Visconde do Bom Retiro. Depois siga (descendo) à esquerda. Ande um pouco até atingir outra trilha. Siga em frente (à direita) e depois à direita de novo. Você passará por córregos e um riacho chegando na estrada, subindo você chegará ao ponto de partida.

Descidão do Caminho da Onça:

      Para chegar nesta trilha, deve-se entrar no Caminho da Fazenda (dê uma olhada no mapa), na Fazenda dê a volta no prédio e encontre um bosque, a trilha começo do outro lado deste bosque. Já dentro da trilha, desça pela esquerda. Logo a trilha ficará bem íngrime e radical (devendo-se ter cuidado para não cair) chegando no Caminho da Onça, seguindo à esquerda se chegará ao asfalto.

Parque da Cidade (Pista de Mountain Bike): O Parque da Cidade se situa na Gávea. Para chegar lá é só subir a Marquês de São Vicente, chegando na Estrada da Gávea (depois do posto BR) é só pegar a primeira à direita e seguir em frente até o portão. Dentro do parque é só pegar a rua em subida e entrar numa estradinha à direita. Essa estrada logo passará de asfalto para terra e em frente haverão alguns banquinhos de concreto, é aí que começa a trilha. Agora é só seguir subindo ignorando as pequenas trilhas que aparecerão dos dois lados. Quando parar de subir, siga à esquerda, você vai descer um pouco e logo achará outra ladeira que terá dois caminhos um à direita outro à esquerda. Siga o da esquerda (a da direita levará ao Horto, sendo um técnico downhill, veja a descrição abaixo). Você subirá um pouco e chegará num portão (pode passar, apesar das placas de propriedade particular e cão bravo!). Haverá, à esquerda, uma placa indicando onde começa a trilha. A partir daí a trilha se torna um singletrack, devendo-se seguir sempre o caminho mais aberto. Depois de uma subida e uma parte plana, a trilha começará a descer, tendo trechos radicais. Depois desses downhills haverá um parte plana (com uma casa à direita). Chegando numa bifurcação, vá reto, chegando numa ponte destruída (hora de carregar a bike). Depois dessa “ponte” haverá um downhill bem radical seguido de uma curva à direita (cuidado para não passar reto!), agora é só pedalar mais um pouco e chegar ao ponto de partida. (Infelizmente esta trilha se encontra fechada. O mountain-bike carioca mais uma vez sai perdendo, pois era dos um melhores lugares do Rio para sua prática.)

Parque da Cidade (Descida do Horto): No Parque da Cidade temos a opção de descer pelo Horto, basta que você, ao invés de continuar subindo para fazer a pista, vire à direita. Essa trilha foi reformada à pouco tempo sendo adicionados vários drops para deixá-la ainda mais técnica. Há um trecho bastante erodido que irá testar todo o seu equilíbrio. No final da trilha ainda há uma rampa que você poderá pular por cima de uma vala. Chegando ao Horto, basta você continuar descendo pelo asfalto para chegar no Jardim Botânico, de onde você poderá retornar pedalando para o Parque da Cidade.

Vista Chinesa: A Vista Chinesa fica no alto do Morro do Jardim Botânico e é um conhecido ponto turístico do Rio de Janeiro, de onde se tem uma bela vista da cidade. A trilha se inicia à esquerda do palanque e se trata de um técnico e perigoso downhill, recomenda-se que nunca se vá sozinho à essa trilha e que se use bastante proteção (capacete e caneleira), pois se cair e se machucar seriamente não haverá como pedir socorro. A trilha varia de trechos bem velozes à lentos, com a presença de pedras e raízes, que evidencia a necessidade de pelo menos suspensão dianteira. A trilha irá sair no alto do Parque da Cidade, podendo-se também descer para o Horto.

Vargem Grande: Para se chegar à entrada da trilha, tem passar o centro budista (sentido Grota Funda) e entrar na primeira rua à direita, depois é só seguir à esquerda até chegar num haras. A trilha se alterna em subidas e descidas, sendo que em algumas partes terá que se carregar a bicicleta. Pela trilha pode-se chegar à Campo Grande atravessando a Serra.

Parque da Serra dos Órgãos: Localizado na região serrana do Rio de Janeiro, mais precisamente na cidade de Teresópolis, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é o reduto dos ecoturistas, sendo muito procurado montanhistas e adeptos do camping. O lugar não é o paraíso dos bikers, mas como passeio é válido e recompensador. Depois que chegar na entrado do parque e pagar uma pequena taxa de manutenção, suba a ladeira até chegar num lago (que é uma piscina natural, leve a sunga!) e depois seguir subindo pela estrada asfaltada. Logo irá aperecer uma placa indicando uma trilha (Trilha Primavera), essa é a única trilha do parque que dá para percorrer de bicicleta, só que no sentido inverso. Suba mais um pouco e entre na primeira trilha à esquerda. Se trata de um singletrack simples e plano, sendo divertido fazê-lo bem rápido, mas tomando cuidado com as pessoas que podem estar caminhando e com as árvores caídas. Depois da trilha, vale a pena subir até a Barragem, que é um lugar muito bonito. Depois é só curtir a descida.

Ilha Grande: A Ilha é, por completo, um local sensacional para a prática de montain bike; são muitas trilhas diferenciadas, a maioria delas por dentro da mata Atlântica, exuberante com suas variedades botânicas. As trilhas por morros, montanhas, riachos, rochas, encostas e praias oferecem paisagens lindas. São paisagens fascinantes. Cento e seis (106) praias de diferentes características, enseadas, rios, lagoas, cachoeiras, planícies, montanhas e picos espalhados em 193 km2. A intimidade entre a mata Atlântica e o mar é muito grande e os recantos paradisíacos são abundantes. Por toda a Ilha Grande existem trilhas que comunicam as praias entre si. Com toda a certeza você deverá dispor de bastante tempo para conhecer e curtir os passeios que podem ser feitos.

Criado em 28 de Julho de 1971, teve sua implantação e utilização regulamentada em 25 de Agosto de 1978. O Parque foi criado para assegurar a preservação dos recursos naturais e o incentivo às atividades turísticas. Com 1/3 da área total da Ilha (56 hectares), é dominado pela Mata Atlântica e por um rica fauna.

O Abraão pode ser todo percorrido de bike, sem problemas com carros, já que eles não são permitidos na Ilha 🙂 Existe uma estrada que liga o Abraão à Praia de Dois Rios, lugar onde existia um presídio ate poucos anos atrás. Esta estrada pode ser facilmente percorrida de bike, sem grandes dificuldades técnicas, basta disposição. A trilha é uma grande e única subida, seguida,é claro, de uma grande descida co cerca de 12 km (ida e volta). Para chegar no começo da estrada, pegue a rua da Igreja (perpendicular a praia), vire a direita chegando a um grande campo de futebol. Depois é só virar a esquerda, em direção a montanha, e pegar o caminho da esquerda. Existem vários pontos para beber água e um pequeno comercio em Dois Rios. Só não esqueça de respeitar os moradores e a natureza. Hoje, graças ao trabalho feito pelo governo (se é que foi realmente feito por eles), existe placas de orientação (bem detalhadas, com tempo e tamanho do percurso), em toda ilha.

Outra trilha boa de fazer de bike é Saco do Céu – Para chegar nas praias do saco do céu saindo de Abraão, você tem que virar a esquerda em direção a Dois Rios e na bifurcação pegar a esquerda em direção a cachoeira do aqueduto. Chegando na cachoeira, suba as pedras e siga pela trilha que passa de baixo do aqueduto (também existe uma placa de orientação logo depois da “ponte” embaixo do aqueduto). É possível pedalar em algumas partes da subida, mas a maior parte do tempo você terá que empurrar mesmo, a trilha tem cerca de 18 km (ida e volta). Chegando no alto do morro, é só curtir o downhill. É uma decida bem variada, com trechos bem técnicos de pedras e raízes, curvas fechadas, singletracks (apesar de ser quase toda bem larga) e algumas descidas bem íngremes, mas sem drops verticais. Pode ser feita com qualquer bicicleta que tenha um freio bom. A caminho de volta (Saco do Céu – Abraão) é bem mais técnico e precisa de duas suspensões para poder ser feita sem sair da bicicleta, pois há muitas raízes grandes e trechos com muita pedra. Vale a pena conhecer.

Em resumo, a ilha toda pode ser feita de bike (as vezes a bike é que vai em cima de vc…rsrsrs, mas faz parte da aventura), vale a pena ir lá e conferir.

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Escrito por Mauricio Oliveira

Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

7 Comentários

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  1. Fui esses dias, está aberto. na pista que sai próximo a serpro tem uma arvore grande caída, mas da para passar. muito legar o lugar

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