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O Caçador de Aventuras: Voo com a Esquadrilha da Fumaça

Sonho de criança. O que falar deles. É difícil puxar na memória quantos tivemos. Ser um super-herói, o mocinho dos desenhos, o veterinário… Depois começamos a crescer e nossos sonhos vão mudando com o tempo. Mas, um sonho que posso garantir que todos já tiveram um dia foi o de Voar. Estar próximo aos pássaros e sentir a mais pura sensação de liberdade.

E é difícil não ver brilhar os olhos de uma criança ao ver sair do chão, aquela enorme máquina voadora. O Avião.

Mais que isso, existe um nome que arrepia muitos, é razão de orgulho pra muitos outros e capaz de tirar do rosto de qualquer um uma mistura de sorriso com admiração. A Esquadrilha da Fumaça.

Não sou diferente da maioria. Passei por tudo isso e guardava na minha memória a primeira vez que meu pai me levou para ver uma exibição da Esquadrilha. Foi algo inesquecível.

Mas, não poderia imaginar que depois de uns bons anos, teria a oportunidade de estar frente a frente com esses pilotos mais que especiais, e sentir na pele a emoção de colocar a minha vida nas mãos de uma equipe treinada para superar seus próprios limites.

Esquadrilha_da_fumaca-1

Agora vamos aos detalhes.

O destino foi Pirassununga, cidade que abriga a AFA (Academia da Força Aérea) e também a EDA – Esquadrão de Demonstração Aérea, mais conhecida como Esquadrilha da Fumaça.

Chegando, fui apresentado ao Comandante do Esquadrão, que com muito orgulho contou um pouco da história do grupamento.

Algumas informações importantes.

A Esquadrilha é formada por pilotos da Força Aérea Brasileira, e realizou sua primeira exibição no dia 14 de maio de 1952.

Desde então, milhares de pessoas já tiveram a oportunidade de travar um emocionante e inesquecível contato com a perícia desses pilotos. São mais de 3.000 demonstrações realizadas no Brasil e no Exterior.

Não demorou muito para ser apresentado para os pilotos que compõe a Esquadrilha. De cara uma coisa me chamou a atenção. Mais do que super-heróis do ar, essa equipe é escolhida a dedos e depois preparada para deixar de lado o perfil duro de militar e utilizar todo o seu carisma para envolver o público. São simpáticos, educados e atenciosos. E mais uma curiosidade. Eles são conhecidos internamente, como Fumaceiros.

Na seqüência, depois de tanto ouvir a palavra “Anjos da Guarda”, fui conhecê-los de perto.

A segurança, eficiência e disponibilidade das aeronaves na Esquadrilha da Fumaça é garantida pela alta capacitação técnica dos militares formados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica.

Tamanha é a confiança na qualidade técnica destes profissionais que lhes foi atribuído o codinome de “Anjos da Guarda” pelos pilotos fumaceiros.

Apresentações feitas, fui surpreendido por um dos pilotos que me deu o macacão utilizados por eles. Me colocaram em uma sala de instrução e por aproximadamente 01 hora escutei atentamente o briefing do vôo que seria realizado a seguir. O que não sabia até então, é que eu estaria dentro de uma das aeronaves.

Nem preciso falar que as pernas tremeram, mas a vontade falava mais alto.

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Foi uma hora escutando um monte de nomes que nunca tinha ouvido antes. Eram nomes das manobras que seriam realizadas. Mas, pelos gestos das mãos, dava pra imaginar o que viria.

No caminho do avião, muito frio na barriga e a alegria de estar realizando um sonho de criança.

Sentei no banco apertado da aeronave, fui equipado e mais uma surpresa. Fui presenteado com um “Saquinho” para utilizar em caso de emergência. E não vou negar que ele foi muito útil.

Decolei e daí as imagens vão falar melhor do que eu. É só assistir ao vídeo.

Depoimento após o Voo

Adrenalina total, uma coisa de maluco. A sensação é muito boa, mas por muitas vezes achei que os aviões iriam se chocar. Eles passam muito perto.

A força G é muito grande e falta oxigenação no cérebro. Isso faz você ficar mole e meio sonolento. Foram cerca de 10 minutos que pareceram uma eternidade. O mal estar é muito grande e quando pousamos tive que chamar o meu grande amigo “Hugo”.

Fiquei cerca de 4 horas em total transe, depois do vôo.

Se faria tudo novamente??!! Claro que sim. Os problemas não são maiores que a emoção e satisfação de superar os teus limites. Fora a adrenalina, que é demais.

Autor: Lu Marini
E-mail: [email protected]

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Escrito por Mauricio Oliveira

Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

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