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Guia com 122 dicas para a sua segurança nas trilhas

Estima-se que cerca de 1,4 milhão de pessoas no mundo cruzam fronteiras diariamente. O ecoturismo e os esportes de aventura também nunca foram tão praticados. No entanto, é claro que esse ambiente tem seus perigos, maiores ou menores. Então, como preparar essa aventura com um mínimo de segurança? A resposta é muito complexa, pois envolve inúmeros itens, que vão desde o conhecimento prévio da topografia e clima do local a ser visitado até as formas de acionamento de equipes de socorro numa situação de necessidade maior.

Seria impossível esgotar o assunto. Mas seguem abaixo algumas dicas básicas.

1. Procure um lugar compatível com o seu nível físico e técnico e adequado às suas despesas.

2. Não leve apenas mapas rodoviários. Leve um mapa detalhado da topografia local, o mais atualizado possível.

3. Plastifique esse mapa!

4. Escolha com rigor os guias, tanto das agências de turismo quanto os moradores locais.

5. Verifique locais de suporte importante, como oficinas mecânicas, borracheiros, postos de combustível (e qualidade do mesmo), pequenos hospitais e farmácias, corrente elétrica, etc.

6. Procure saber se no local há sinal para telefonia celular ou pelo menos telefones de fácil acesso.

7. Verifique se há ajuda especializada numa emergência médica.

8. As informações de guias podem eventualmente ser tendenciosas. Informe-se sempre que possível com amigos que já estiveram no local.

9. Vá com um bom carro, de preferência 4×4 e com opção de marchas reduzidas de alto torque.

10. Não esqueça: principalmente a parte elétrica, mecânica e pneus (e estepe) devem estar em ordem.

11. Não esqueça chaves de reserva, cópias dos documentos do veículo e da seguradora do mesmo.

12. Procure levar uma boa bússola e, se possível, um GPS (e saiba usá-lo).

13. Procure conhecer o clima, topografia, animais característicos da região e a presença principalmente de doenças tropicais ou endêmicas peculiares do local. Dependendo dessas doenças, pode ser necessário você tomar vacinas.

14. Em São Paulo, você pode obter informações sobre as doenças principalmente em dois locais:

  • Ambulatório do Viajante: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – 4o andar do prédio dos ambulatórios (em frente ao Instituto do Coração, na Av. Rebouças), fone (11) 3069-6392, e-mail; [email protected]
  • SUCEN (Superintendência do Controle de Endemias), um órgão governamental que monitora doenças em todo o território nacional – fones (11) 30322228 30318575, www.sucen.sp.gov.br
  • Há vários sites especializados na Internet

15. Tenha sua vacinação contra Tétano em dia !!!. Pode ser tomada em Postos de Saúde ou clínicas particulares de imunização. Ela é muito importante pois protege você dessa doença gravíssima, que pode surgir mesmo com ferimentos leves (mesmo sem “ferrugem”, o que é um mito).

16. Evite tomar qualquer vacina poucos dias antes da viagem, pelo risco de febre e outros efeitos colaterais. Faça – o bem antes de viajar.

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17. Evite contato com água parada, como algumas lagoas e poças. Esse tipo de água pode transmitir doenças graves. Se molhar seus calçados, meias ou roupas com essa água, procure se lavar e se trocar, logo que puder.

Mosquitos e emergências médicas

Quanto aos mosquitos, que incomodam e transmitem doenças importantes:

18. Evite o mato, principalmente fechado.

19. Nos horários do nascer e pôr-do-sol, procure usar mangas e calças compridas e repelentes.

20. Evite acampar ou ficar em proximidade de rios ou depósitos de lixo.

21. Você pode mandar preparar em farmácias de manipulação o seguinte: comprimidos de Vitamina B6 (Piridoxina) de 300 mg (não é Complexo B como muitos pensam). Esse comprimido deve ser encomendado em farmácias de manipulação, pois a dose de Vitamina B6 é muito alta. Fica pronto em menos de 24 horas, não precisa de receita e não é caro. Deve-se começar a tomar 1 comprimido pela manhã e outro à tarde já cerca de 05 dias antes da viagem e continuar tomando durante toda a sua estadia no local. Essa vitamina, nessa alta dose, é exalada pela pele, sem cheiro forte, atuando como repelente contra mosquitos (essa ação obviamente não é 100 % eficaz). É usado por pesquisadores em áreas de transmissão de doenças por mosquitos.

22. Outra boa opção, mais prática, é comprar em farmácias comuns, cápsulas de óleo de alho, e tomar 03 a 04 ao dia (pode ser em dose única), iniciando também 05 dias antes da prova. Não se preocupe: você não vai ficar cheirando alho. Têm a mesma ação da Vitamina B6.

23. Faça uma ficha médica para cada membro da viagem, aproximadamente do tamanho de um cartão de crédito, e plastifique-a. Essa ficha deve ficar com você constantemente e pode ajudar muito numa emergência, principalmente se você não puder dar informações. Coloque nela seu nome, endereço, convênio, alergias, doenças prévias, medicamentos que usa, telefone de seu médico e de familiares. Não a coloque na pochete ou mochila, mas sim num bolso seguro da jaqueta ou calça. O ideal é pendurá-la no pescoço.

24. Prepare-se física e psicologicamente com seriedade. É difícil chegar ao nível de um “Rambo”, de um Gurkha ou de um soldado do CIGS, mas vale a pena tentar. (GURKAs: tropa de origem nepalesa, considerada uma das mais eficientes do mundo em combate na selva – hoje serve também às Forças Armadas da Inglaterra)

25. Tenha um bom plano de saúde, com serviço de resgate aeromédico.

26. Dependendo do local e do perfil da sua “aventura”, faça um seguro de vida.

27. Viagem com os dentes em ordem – bons dentistas estarão distantes

28. Se a “aventura” for ser longa e difícil, seus músculos e tendões vão sofrer. Procure aprender alguns alongamentos e faça-os, sempre que puder. Alongue inclusive pescoço, coluna, ombros, mãos e pés. Isso melhora a performance física e ajuda a evitar câimbras.

29. Não se envergonhe de pedir ou aceitar uma massagem. Nos grandes rallies e competições de esportes outdoor internacionais, várias equipes têm o requinte de levar seus próprios massagistas!

Quanto ao sono…

30. Descanse e durma o melhor possível. Distâncias longas desgastam mais do que parece e o cansaço físico e psicológico é acumulativo ao longo dos dias. Coca-Cola ou Pepsi com café ainda ajuda, embora por pouco tempo. Se você tomar alguns “rebites” ou similares, o sono poderá diminuir por algumas horas. Mas inevitavelmente, retornará de forma incontrolável, adicionado dos efeitos indesejáveis desse tipo de medicação. Assim, evite ficar acordado com uso de medicamentos.

31. Quando estiver absolutamente exausto num momento inadequado para dormir bastante, um “cochilo” ajuda a recuperar energias. Se decidir por isso, procure não deixar essa “soneca” ultrapassar 40 minutos. Se passar desse tempo, você entrará numa fase fisiológica mais profunda do sono, e ao acordar no meio dela, estará muito “sonolento”.

32. Não coma muito antes do sono (procure qualidade e não quantidade)

33. Cuide dos ferimentos e dores antes de dormir

34. Evite tomar muita bebida alcoólica, chá e café à noite.

O “Efeito Moral”

35. Acredite no “efeito moral” da coisas. Vários estudos, principalmente em estratégia militar e de sobrevivência, já provaram que alguns “confortos, frescuras ou mordomias” são extremamente importantes para combater o estresse físico e emocional, otimizando a disposição do ser humano, melhorando o “astral” e a performance, principalmente em situações difíceis. Assim, procure, por exemplo:

36. Se alimentar bem

37. Tomar um bom banho

38. Fazer a barba

39. Aceitar, como dito acima, uma massagem, cuidar dos ferimentos e da dor

40. Dormir confortavelmente

41. Colocar uma roupa mais limpa

42. Deixar as coisas organizadas e limpas (se possível) no carro e no acampamento

43. Evitar ao máximo “discussões”, principalmente com amigos

44. Muito cuidado com rios, lagos, praias e mar. Estudos mostram que o afogamento é o acidente que mais tira vidas no ambiente outdoor .

45. Informe-se quais são os perigos do local, como corredeiras, rios com sumidouros, rochas instáveis, animais peçonhentos e não peçonhentos e eventualmente até indígenas hostis.

46. Tenha um bom Kit de Primeiros Socorros, adequado à sua “aventura” (vide no fim deste texto)

47. Faça um bom curso de primeiros socorros. Mas um curso sério, onde não se mostre o óbvio, que você já sabe.

48. Acidentes podem ocorrer em qualquer lugar, momento ou situação. Surgem mesmo em situações aparentemente inofensivas.

49. Lembre-se: a prevenção é o melhor remédio.

50. Tenha a humildade de não exceder seus limites físicos e habilidades técnicos. Muitos atletas experientes, feridos gravemente, confessaram que seus acidentes ocorreram por confiança excessiva e imprudência!

51. Não dê chance ao azar. Ele (o azar) não as perde.

52. Mesmo não sendo médico, acredite – você é capaz de agir corretamente na imensa maioria das situações. Diante de qualquer situação de ferimento, acima de tudo acalme-se e raciocine. Sua experiência e bom senso certamente vão levar a uma boa conduta.

53. Diante de um acidente, tome muito cuidado ao se aproximar e não se transformar em mais uma vítima, por exemplo, num atropelamento, queda de rocha, queimadura e principalmente em ambiente aquático

As prioridades para uma vítima são as seguintes:

54. Acalmá-la conversando e transmitindo segurança.

55. Facilitar sua respiração e proteger a coluna vertebral, principalmente cervical. Verificar se a vítima está com pulso bom, com boa circulação sanguínea. Se a vítima estiver conversando, lúcida e respirando bem, há boa chance de não haver risco de vida.

56. Nessas situações, afrouxe roupas, cintos de segurança, jaquetas e coletes.

57. Diante de sangramentos, evite garrotes ou torniquetes. Faça uma compressão direta sobre o ferimento, utilizando gaze, um pano limpo ou plástico e enfaixe com atadura, com uma compressão moderada. Lembre-se: a imensa maioria dos ferimentos sangrantes assusta muito, mas não são graves.

58. Quando houver uma suspeita de fratura ou fratura evidente de braço ou perna, também não se assuste! Manipule-a cuidadosamente, sem medo e tente improvisar uma tala para imobilizá-la.

59. Se após uma queda, por exemplo, você tiver dor muito forte e persistente na cabeça, pescoço, tórax, abdômen ou bacia, pare, repouse e peça ajuda. Pode haver uma lesão grave em progressão e você deve imediatamente solicitar um médico

60. Não deixe que o motorista de seu carro exceda os limites de segurança. O constrangimento, não fazendo um alerta enérgico já causou gravíssimos acidentes.

61. Cobras, escorpiões e outros “bichos” são uma realidade. Botas macias ou calçados especiais para trekking ou montanhismo são o ideal. Devem de preferência ter impermeabilidade, canos mais altos e solado grosso e firme.

62. Ao recolocar casacos, botas e entrar em barracas, verifique rigorosamente o interior das mesmos. Evite pisar no mato, em vegetação rasteira, manipular troncos de árvore caídos ou similares. Deixe a barraca sempre fechada. Cuidado ao encostar em árvores e construções rústicas.

63. Cerca de 80% das picadas de cobra são nas pernas, abaixo dos joelhos. Tome cuidado por exemplo, ao fazer suas “necessidades fisiológicas” no mato – as picadas podem ser em outro lugar do corpo e você pode mudar as estatísticas !

64. Após picadas de cobras, não se deve entrar em pânico. Normalmente, o veneno, ao contrário do que se pensa, leva horas para trazer risco real de vida. A vítima deve ficar em repouso, não se deve garrotear o membro afetado nem cortar (ou chupar) o ferimento. Procure um hospital.

65. Nem sempre você percebe que foi picado por uma cobra ou aranha. Diante de um ferimento suspeito, principalmente com muita dor e inchaço, na altura dos pés ou pernas, procure um hospital.

66. Nos acampamentos, mantenha fechada a barraca e evite restos de alimentos próximo dela.

67. Cuidado com uso de lampiões e com a combinação “umidade x fiação elétrica”.

68. Evite montar a barraca dentro do mato e próximo a margens de rios.

69. Evite fogo próximo da barraca.

70. Hidrate-se o melhor possível. Ao entrar num trecho de caminhada onde não há certeza da existência de água, beba-a bastante, mesmo sem sede. Trabalhos médicos mostram que a resistência à sede assim será maior.

71. Prefira os líquidos não excessivamente doces e não gasosos.

72. Não tome água de origem duvidosa. Em farmácias você pode comprar um frasco do produto Hidrosteril ou similar. Trata-se de uma solução química que adicionada à água “limpa”, torna-a potável em instantes. Nas lojas de camping, pesca e montanhismo há mais produtos similares.

73. Se você quiser sofisticar um pouco mais, água de rios limpos podem passar por filtros portáteis especiais, antes do uso das substâncias acima. Tais filtros são vendidos nessas mesmas lojas.

74. Antes de um esforço físico intenso e longo, coloque bebidas isotônicas no Camelback ou cantil e não simplesmente água pura. Com suor intenso e prolongado, se você só tomar água, poderá facilitar fadiga e câimbras importantes.

75. Outra opção é junto com a água, comer alguns salgadinhos e/ou frutas.

76. Às vésperas da viagem ou durante a mesma, não experimente novos hábitos, como comidas não habituais, ou substâncias, vacinas e remédios novos. Você poderá ter, por exemplo, diarréia, efeitos colaterais ou mesmo reações alérgicas.

77. Durante a viagem, prefira alimentos naturais, principalmente frutas e legumes – evite alimentos gordurosos, muito condimentados ou de aspecto ou gosto estranhos.

78. Só coma frutas e verduras rigorosamente lavadas com água também limpa. Não seria exagero evitar saladas quando for desconhecida a qualidade de seu preparo. Evite igualmente carnes mal cozidas.

79. Evite comidas muito estranhas, principalmente preparadas na rua ou em restaurantes sujos.

80. A menstruação ou tensão pré-menstrual durante a viagem pode ser muito incômoda. Adote uma tática usada por atletas olímpicas: se você vai menstruar ou ficar no período de TPM durante a viagem, converse com seu ginecologista. Com hormônios simples, ele pode organizar melhor essas situações, por exemplo, antecipando a menstruação (e a TPM).

Cuidados com o sol

81. Não subestime o sol e o calor. Suas ações são acumulativas e perigosas, podendo causar queimaduras, desidratações graves, insolação e/ou hipertermia.

82. Em locais com vento forte (mesmo o vento relativo de trechos de ciclismo ) ou ambientes molhados como rafting, canoagem e natação, a ação do sol é menos percebida e surgem importantes queimaduras de pele que só são percebidas tardiamente.

83. Use, sob sol intenso, protetor solar, protetor labial, bonés e lenços para a parte posterior do pescoço

84. Devem ser escolhidos protetores solares sem base oleosa ou gel, no sentido de não comprometer a sudorese, importante para a termoregulação. Devem ser aplicados de preferência na pele sêca, que absorve componentes importantes presentes nos bons protetores. Seu efeito não é apenas de uma barreira física ao sol, mas também química.

85. A aplicação desses cremes deve ser contínua. O suor, a chuva, garoa, umidade, respingos de água, banhos, água de rios e mar e o próprio atrito com a vegetação e com a roupa podem continuamente diminuir a camada de creme que protege a pele.

86. Prefira roupas sejam de cor clara e de tecidos que permitam a transpiração.

87. Você não está resgatando prisioneiros americanos no Cambodja – portanto dispense seu espírito de Rambo e suas roupas camufladas. Elas dificultam sua procura à distância ou mesmo sua localização em caso de resgate.

88. O lençol de alumínio é extremamente útil sob o sol escaldante. Pode ser usado como uma capa, em situações extremas, como áreas desérticas, sem sombra. Além de fazer sombra, ele reflete a luz solar, atenuando o seu efeito térmico. É também mais visível para equipes de resgate.

89. Deve-se evitar ingerir alimentos quentes sob condições de muito calor. Alimentos frios ajudarão no controle térmico corporal.

90. Em situações de calor extremo, tente molhar constantemente o corpo.

91. Após horas de exercício sob sol forte, com o corpo extremamente quente, você pode ser atingido por uma chuva ou mesmo a água de rio ou mar. Dependendo da intensidade do exercício e do calor, a exposição súbita a esse contraste de temperaturas pode trazer um sensação de “mal-estar” importante, semelhante aquela que precede os estados gripais. Esse “choque térmico” costuma ser passageiro e não preocupante.

92. Mesmo em locais quentes, de madrugada costuma haver frio. Assim, não esqueça bons agasalhos.

93. Tenha também uma capa ou agasalho impermeável.

94. Em casos de frio intenso, evite ao máximo ficar com roupas molhadas, umidade ou andar na água. A perda de calor corporal será muito mais rápida e agressiva.

95. Diante de alguém com suspeita de hipotermia, faça o seguinte:

96. Afaste a pessoa do frio, isolando-o o melhor possível.

97. Seque-a o melhor possível, antes de agasalhá-la.

98. Vista-a com roupas que conservam o calor, inclusive cobertores, lençóis aluminizados e sacos de dormir.

99. Se a pessoa estiver em condições, pode ser estimulada a movimentar-se (aquecimento “ativo”)

100. Faça massagens vigorosas (se a hipotermia for leve, sem congelamento, por exemplo, de mãos e pés).

101. A vítima pode ser “abraçada” por várias pessoas, para aquecimento “passivo”

102. Ofereça-lhe alimentos e líquidos quentes.

103. Dê-lhe banhos quentes.

104. Aproxime-a de fontes de calor, como fogueira, radiação solar e lâmpadas.

105. Qualquer pequeno ferimento, como um bolha na mão, uma pequena pedrinha na bota ou uma deformidade na palmilha podem ser inofensivos num percurso de 02 horas ou trechos curtos. Cuide precocemente deles, pois esses “pequenos desconfortos” podem gerar ferimentos importantes após dias de caminhada. Cuide também das suas unhas “encravadas”

106. Evite usar na viagem, pela primeira vez, aquela bota linda e novinha. Prefira aquela já ‘amaciada”

Cuidado com tempestades e raios. Se surgir tal situação:

107. Afaste-se de árvores isoladas, estruturas metálicas, redes elétricas, construções pequenas de alvenaria.

108. Não fale ao telefone ou celular (nem mesmo utilize Fax-Moden) e disperse grupos de pessoas.

109. Evite roupas molhadas ou pisos úmidos.

110. O interior de carros é um lugar relativamente seguro (apesar do metal)

111. Afaste-se de motos, bikes e quadriciclos.

112. Dentro de barracas, afaste-se de estruturas metálicas externas e da cobertura molhada.

113. Evite proximidade de árvores isoladas em áreas abertas e alto de colinas ou montanhas.

114. Cuidado com estruturas metálicas, por exemplo em mochilas.

115. Saia imediatamente de piscinas, mar ou águas abertas. (Cultura “extra”: os raios tinham seu Deus na Mitologia Chinesa antiga: Tien Mu. E os artistas gregos, já em 700 a.C. os descreviam como uma das armas de Zeus).

116. Procure sempre ficar facilmente localizável para os membros do grupo – não suma!

117. Critique menos e elogie mais. Antes de criticar, procure também reconhecer os esforços para o que já foi ou o que será feito.

118. Ao fazer uma crítica, faça-a com elegância, eloqüência e respeito.

119. Calma e paciência. Sempre. Principalmente com quem não merece ouvir injustiças, e que se esforçou para todos ficassem bem !

120. Respeite mesmo a natureza !

121. Respeite a população local. Suas propriedades, seus costumes e principalmente sua curiosidade e privacidade !

122. Finalmente, lembre-se que você está no campo, floresta, montanha, rio ou mar. Em toda parte do planeta, várias e sábias civilizações, grupos humanos e tribos acreditaram e continuam acreditando que há entidades ou espíritos que povoam e governam esses ambientes da natureza.

Vários estudiosos, expedicionários, viajantes e atletas também acreditam piamente na existência deles. Eu também. Inclusive, é muito conhecida a idéia de que o alpinista alcança o cume de uma grande montanha não quando ele quer ou pode, mas sim quando “A Montanha Assim o Permite”. Dessa forma, antes de entrar no mar, num rio, numa floresta, você não precisa conhecer e seguir determinado ritual perante as entidades que lá estão.

Simplesmente pare, observe a sua volta e escute. Assuma uma atitude acima de tudo de respeito. Demonstre humildade. E peça licença para entrar e proteção para sair. Com certeza, dependendo do seu comportamento, as entidades lhe ouvirão.

Este documento é registrado, tem direitos preservados, não tem fins lucrativos e foi elaborado para publicação em alguns sites e revistas de esportes de aventura. Fazendo nossas as palavras do grande amigo Sérgio Beck, seria ingenuidade pensar que este texto não será absolutamente copiado, transcrito ou imitado, para outro evento ou divulgação. Se alguém tiver essa intenção, por favor, entre em contato conosco e procure ao menos citar a fonte original.

Autorizada a publicação por Clemar Corrêa – [email protected]

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Escrito por Mauricio Oliveira

Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

2 Comentários

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  1. Informações valiosíssimas que visam sobretudo a segurança pessoal dos aventureiros para que tudo seja aproveitado da melhor maneira possível.

    Vai me ajudar muito!

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