Enquadramento: Composição fotográfica





“A composição deve ser uma de nossas preocupações constantes, até nos encontrarmos prestes a tirar uma fotografia; e então, devemos ceder lugar à sensibilidade”. Henri Cartier-Bresson

Ponto de vista e composição – A capacidade para selecionar e dispor os elementos de uma fotografia depende em grande parte do ponto de vista do fotógrafo. Na verdade, o lugar onde ele decide se colocar para bater uma foto constitui uma de suas decisões mais críticas. Muitas vezes uma alteração, mesmo mínima, do ponto de vista, pode alterar de forma drástica o equilíbrio e a estrutura da foto.

Por isso, torna-se indispensável andar de um lado para o outro, aproximar-se e afastar-se da cena, colocar-se em um ponto superior ou inferior a ela, a fim de observar o efeito produzido na fotografia por todas essas variações. A composição nada mais é do que a arte de dispor os elementos, do assunto a ser fotografado, da forma que melhor atenda nossos objetivos.

Enquadramentos:

1. vista da parte alta
2. meia-visão: pode produzir uma composição inusitada mais com o que você deixa fora da foto do que com o que nela inclui.
3. fotografando de baixo
4. chegue perto
5. regra dos terços
6. molduras naturais
7. diagonais
8. referência

Perspectiva – A perspectiva é um indicador de profundidade para a fotografia. Em essência, a perspectiva dá a impressão de que você está olhando para uma cena tridimensional. Os principais tipos de perspectivas usados na fotografia são:

– perspectiva linear: mais evidente, linhas paralelas (trilho de trem), parecem convergir ou se encontrar ao longe.

– perspectiva aérea: deve levar em conta que as cores e os tons clareiam e tendem para o azul a medida que se distanciam.

– formas justapostas: assunto a ser fotografados deve estar em distâncias diferentes.

– redução de escala: as coisas parecem menores à medida que se afastam.

– foco diferencial: os objetos focados e os desfocados devem estar a distâncias diferentes da câmera.

Planos – Os Planos determinam o distanciamento da câmera em relação ao objeto fotografado, levando-se em conta a organização dos elementos dentro do enquadramento realizado. Eles se dividem em três grupos principais (seguindo-se a nomenclatura cinematográfica) Plano Geral, Plano Médio, Primeiro Plano. Uma mesma fotografia pode conter vários planos, sendo classificada por aquele que é responsável por suas características principais.

Plano Geral – o ambiente é o elemento primordial. O sujeito é um elemento dominado pela situação geográfica.

Plano Médio: neste plano, sujeito ou assunto fotografados estão ocupando boa parte do quadro, deixando espaço para outros elementos que deverão completar a informação. Este plano é bastante descritivo, narrando a ação e o sujeito.

Primeiro Plano: enquadra o sujeito dando destaque ao gesto, à emoção, à fisionomia, podendo também ser um plano de detalhe, onde a textura ganha força e pode ser utilizada na criação de fotografias abstratas.

Também é comum utilizarmos a expressão “Segundo Plano” para nos referirmos a assuntos, pessoas ou objetos, que mesmo não estando em destaque ou determinando o sentido da foto, têm sua importância.

A forma plana: a forma pura – silhuetas

– Forma plana geométrica
– Forma plana dinâmica
– Forma plana x cor: a cor tem uma enorme força, mesmo em área limitadas.

Harmonia de Linhas:

As linhas dominantes ajudam a organizar a fotografai. Pode ser a borda de um objeto, o horizonte, um rio que cruza uma cena. Elas estabelecem pontos de interesse e conduzem a vista. Mantém unidos todos os demais temas da imagem. A imagem é definida pela escolha dos elementos visuais e a manipulação destes elementos, de acordo com o efeito pretendido.

Linhas

Limite – forma – intenção
Linhas diretas – rigor, decisão
Linhas curvas – união, totalidade
Linhas quebradas – desordem, confusão
Linhas horizontais repetidamente – calma, paz
Linhas verticais repetidamente – grandeza, extensão
Linhas oblíquas convergentes – infinito
Linhas oblíquas repetidamente – ação, dinamismo

Volume e Textura

Volume: Enquanto a forma plana pode ser eficiente como descrição bidimensional da aparência, a forma espacial (volume) acrescenta uma terceira dimensão, a da profundidade, portanto a da realidade. A aparência da forma depende da maneira como a luz incide sobre o objeto, da transição das altas luzes para a sombra que produz o volume e a solidez.

A forma espacial, ou a tridimensionalidade, de um objeto é o resultado do escurecimento gradual, quer da cor, ou do tom. Uma área de cor ou tom chapado não dá nenhuma impressão de profundidade, para isso tem que haver uma gradação da cor ou do tom.

Forma suave
Luz do sol direcional
Técnicas de contraste
Direção da iluminação

Luz é o fator mais importante

Textura – É a interpretação visual das características da superfície tátil dos objetos e, como tal, tem um papel importante a desempenhar em quase todas as fotografias bem realizadas. Como o tato é uma parte decisiva de nossa experiência cotidiana, a textura forte de uma imagem colabora para criar essa ilusão bidimensional da realidade que é a fotografia.

A aparência da textura depende do ângulo de incidência da luz sobre a superfície. Uma luz baixa com um ângulo muito inclinado ilumina os pontos salientes, lançando sombras nas depressões e cavidades e fazendo com que se possa ver sobretudo a textura das superfícies, e não apenas a área chapada. Serve tanto para áreas isoladas como para amplos enquadramentos.

Texturas contrastantes
Composição com textura
Textura contextualizada
Direção da iluminação

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Mauricio Oliveira: Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.