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Conheça as ilhas mais lindas da Polinésia Francesa em 6 dias

Bora Bora é uma das principais ilhas da Polinésia Francesa
Bora Bora é uma das principais ilhas da Polinésia Francesa

Poucos lugares são mais desejados no mundo do que a Polinésia Francesa. Ilhas encantadoras, banhadas por águas azuis-turquesa, hotéis luxuosos com bangalôs sobre o mar, praias com areias brancas que parecem talco… O clima da ilha é perfeito para uma viagem a dois embalada pelo som do ukulelê, instrumento que todos os nativos parecem saber tocar, e a flor de tiaré, que serve de base para os colares depositados nos pescoços de todos os viajantes que ali desembarcam.

Região ultramarina da França, a Polinésia se esparrama pelo Pacífico Sul com 118 ilhas divididas em 5 arquipélagos. A partir da capital, Papeete, que fica no Taiti (muita gente chama a Polinésia inteira de Taiti, mas ela é apenas a principal ilha), é possível fazer passeios inesquecíveis com direito a mergulhos entre peixes coloridos, arraias, golfinhos e até tubarões. O Rota de Férias, parceiro do Trilhas e Aventuras, foi conhecer tudo de perto e conta qual é a melhor forma de curtir a viagem em seis dias.

Confira abaixo um roteiro de 6 dias na Polinésia Francesa.

Primeiro dia: Taiti

Normalmente, os brasileiros chegam à Polinésia Francesa a partir de voos com escala em Los Angeles, nos EUA, ou vindos do Chile, com uma parada rápida na misteriosa Ilha de Páscoa (não dá tempo de passear, infelizmente). Independentemente da opção escolhida, saiba que a viagem é longa! Você vai demorar no mínimo um dia para chegar. Veja no mapa.

O desembarque rola no aeroporto internacional de Papeete, a capital do Taiti. A ilha não é tão bonita quanto outras da região, mas é essencial para relaxar no primeiro dia. Assim que você colocar os pés ali, com certeza irá ouvir a cumprimento típico “ia ora na”, que funciona como um desejo de bons fluidos. Provavelmente também ganhará um colar de flores tiaré, típicas da região.

Se precisar trocar dinheiro, aproveite a casa de câmbio do aeroporto. Euros e dólares são aceitos em troca do franco polinésio, a moeda local.

Se tiver tempo para passear por Papeete, não deixe de ir ao mercado local, que é todo colorido e fica no centro. Enquanto o andar térreo é dominado pelos artesanatos e alimentos, o segundo é cheio de glamour. É nele que você encontra lojas de pérola negra, nas quais é possível montar joias como brincos, colares e pulseiras. Endêmica da região, as pérolas negras são um dos propulsores da economia polinésia.

Quem quiser entrar no clima da região pode aproveitar a visita a Papeete para fazer uma tatuagem – tradição que, segundo alguns historiadores, nasceu na Polinésia. O estúdio Tito é uma boa opção na capital.

Aproveite ainda para provar o tradicional poisson cru (peixe cru com legumes e leite de coco), prato mais típico da região, no Cafe Maeva e visite o Pearl Museum. Depois do almoço, quem gosta de arte urbana pode passar no Museu de Street Art, onde estão expostos grafites de artistas do mundo todo, inclusive brasileiros. Já na hora de jantar, vá ao Le Lotus, restaurante do sofisticado hotel Intercontinental. Além dos pratos deliciosos, o local foi erguido sobre a água e tem ambiente intimista.

Segundo dia: Moorea

Comece o dia cedo com um bom café da manhã e siga para o porto de Papeete. Depois, embarque no ferry com destino à ilha de Moorea. A principal atração do local é o Lagonarium, lagoa onde é possível mergulhar com snorkel em meio a peixes e corais coloridos. A água é linda, transparente. Veja no mapa.

Aproveite o passeio para acompanhar tradições culturais da Polinésia, como músicas e danças típicas. Quem gosta de curtir a natureza pode ainda fazer trilhas pela região montanhosa da ilha.

O mais comum é fazer um bate e volta e retornar ao Taiti no final do dia. Caso queira pernoitar em Moorea, há opções luxuosas e rústicas. Só prepare-se para jantar cedo, porque os restaurantes ali começam a fechar por volta das 21h.

Terceiro dia: Bora Bora

Tire o terceiro dia para conhecer Bora Bora, a ilha mais famosa e queridinha do pedaço. Veja no mapa. Para chegar lá é preciso pegar um avião turboélice da Air Tahiti, que parte do aeroporto de Papeete. A aeronave não tem lugares marcados. Na hora de embarcar, os estrangeiros devem ficar na fila e dar preferência aos nativos, que entram primeiro. Mas pergunte à comissária de bordo qual lado do avião oferece as melhores vistas, pois o sobrevoo é lindíssimo.

Normalmente, é preciso embarcar em lanchas para ir do aeroporto de Bora Bora ao hotel escolhido. A ilha é o lugar ideal para quem sonha em se hospedar em um bangalô sobre a água – os mais glamourosos são os dos hotéis Pearl e Four Seasons Bora Bora.

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Os hotéis mais luxuosos oferecem vistas privilegiadas da lagoa da ilha principal, onde fica o bonito Monte Otemanu. A água cristalina é protegida por uma barreira de corais e chama a atenção com diferentes tons de azul.

Algumas propriedades ainda oferecem luaus cheios de charme e atividades náuticas, como caiaque, mergulho e stand up paddle.

Quarto dia: mais Bora Bora

Comece o dia a bordo de um barco com destino a Blue Lagoon, ótimo ponto de mergulho em Bora Bora. Veja no Mapa. O primeiro trecho da lagoa permite que os aventureiros façam snorkel e mergulhem com tubarões inofensivos. Se tiver uma GoPro ou câmera à prova d’água, não deixe de levá-la, pois as fotos ficam sempre fantásticas.

A segunda parada do passeio se dá em outra parte da Blue Lagoon. Ali, é hora de ver e “brincar” com as arraias (a maioria delas da espécie lixa). Os mais corajosos podem pedir orientações aos guias para tirar fotos tocando e até beijando os animais, que são inofensivos.

Quase todas as opções de tours contam ainda com atrações culturais, como apresentações musicais (os polinésios adoram um ukulele), rituais e danças típicas. Os clientes podem optar por fechar o tour com churrasco em pequenas ilhas de areia da região (motus). A experiência é perfeita para se divertir na praia, experimentar pratos típicos, relaxar e observar os tikis, deuses polinésios talhados em pedras.

Para fechar o dia, volte ao seu hotel em Bora Bora para relaxar e jantar. Muitas propriedades oferecem shows artísticos durante as refeições.

Quinto dia: Rangiroa

O atol de Rangiroa é uma boa opção para explorar o melhor da Polinésia. A região é composta por uma formação coralínea que teve sua ilha interna completamente submersa, criando uma grande lagoa. O local é considerado um dos cinco melhores lugares do mundo para praticar scuba dive. Os hotéis e vilas da região ficam localizados na faixa de corais. Veja no mapa.

Para chegar lá, é preciso voar de Bora Bora a Papeete e depois pegar um voo até Rangiroa. Antes de embarcar, converse mais uma vez com o comissário de bordo para saber qual lado da aeronave oferece as melhores vistas. Você não vai se arrepender!

Os tours pela região podem ser contratados diretamente nos hotéis. O mais famoso é o que leva os visitantes à fenda Tiputa Pass. É por lá que a água do mar se mistura com a da lagoa. A corrente traz peixes, golfinhos, tartarugas, tubarões e até baleias. O melhor ali é mergulhar com cilindro, mas quem não é batizado pode fazer passeios de barcos. Também dá para fazer snorkel em um aquário natural que fica ali perto e pe habitado por centenas de peixes e tubarões inofensivos.

Aproveite o resto do dia para curtir as programações e atrações dos hotéis. Quem quiser deixar a passagem por Rangiroa ainda mais legal pode fazer um passeio de va’a (canoa típica da polinésia).

Sexto dia: mais Rangiroa

Contrate um passeio para conhecer a Blue Lagoon de Rangiroa. Além de permitir que você mergulhe com snorkel em uma água azul-turquesa lindíssima, boa parte dos tours que levam até lá oferecem churrascos deliciosos em motus. Veja no mapa.

Depois de passar o dia mergulhando e tirando fotos em um dos lugares mais bonitos do mundo, não deixe de apreciar o pôr do sol na região. Já durante a noite, siga para o hotel boutique Les Relais de Jooséphine, que serve bons pratos franceses. Entre novembro e dezembro, os hóspedes do local podem sair na sacada para ver golfinhos pulando nas águas da Tiputa Pass. É para se despedir com estilo de um lugar realmente inesquecível.

Obs: Todas as fotos pertencem ao autor.

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Escrito por Paulo Basso Jr.

Paulo Basso Jr. atua como jornalista de turismo desde 2000, com textos publicados em veículos como Viaje Mais, Viaje Mais Luxo, UOL Viagem e O Estado de S.Paulo. À frente da agência de comunicação Entre Aspas, já esteve em mais de 40 países e 400 cidades de todos os continentes. Exerce as funções de editor-chefe do site Rota de Férias, fundado em 2016. Siga no Instagram: @rotadeferias

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